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ImagemVR Abandonada — post de teste 2
Segundo exemplo de post para testes.
ImagemVR Abandonada — post de teste 1
Exemplo de post apenas para validar /api/posts.
Mais árvores e questão de sobrevivência
Mais árvores e questão de sobrevivência
ImagemQuando o calor chega, a cidade revela o que ela valoriza.
Quando o calor chega, a cidade revela o que ela valoriza. E em Volta Redonda, a verdade é dura: o lugar da vida coletiva não está pronta. A cidade tem praça, tem calçadão, tem ponto de ônibus — mas falta o básico do básico: bebedouros, banheiros públicos, sombra e árvore. Quem sente primeiro? Idosos, crianças, grávidas, pessoas com doença respiratória, quem anda a pé, quem pega ônibus lotado, quem trabalha na rua. O calor vira cansaço, desidratação, mal-estar — e depois vira estatística. Isso não é “frescura”. É infraestrutura de cuidado. Cidade sem água e sombra é cidade que expulsa o povo do espaço público. Nossas propostas (Plano Calor — VR) Bebedouros públicos em praças, calçadões, parques, ciclovias e terminais (com manutenção e água potável de verdade). Banheiros públicos: pelo menos 1 por região central de circulação + banheiros acessíveis (PNE) e fraldário. Sombra já: coberturas leves em pontos de ônibus e áreas de espera (banco + cobertura + ventilação). Arborização massiva (meta por bairro): árvore nativa, calçada compatível, manutenção e proteção. “Ilhas de frescor”: espaços cobertos para sentar e descansar (praça não é só passagem). Mapa do Calor e do Cuidado: onde falta árvore, água, banheiro e cobertura — e cronograma público de entrega. Pontos de água em equipamentos públicos (UBS, CRAS, escolas em horários estendidos no pico de calor). Regra nova pra obras: toda reforma de praça/rua tem que entregar sombra + assento + água + acessibilidade. Parcerias com comércio (selo “Ponto de Água”): locais com acesso gratuito à água e banheiro — com contrapartida e fiscalização. Transparência: painel mensal com o que foi instalado, onde, custo e manutenção. Sem obra-fantasma. Cidade boa é cidade que dá condições pra gente existir no espaço comum — sem pedir favor, sem humilhação. Comenta aqui: onde em VR falta água, banheiro e sombra? Marca um lugar. Vamos mapear e cobrar. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar Hashtags (Instagram – 5): #ELUTA #RespiraFundo #VoltaRedonda #SaudePublica JusticaAmbiental
O mundo está acabando, mas ainda não acabou. E preciso lutar para que possamos ter uma vida digna, e um futuro de verdade #luta #anonovo
O mundo está acabando, mas ainda não acabou. E preciso lutar para que possamos ter uma vida digna, e um futuro de verdade #luta #anonovo
ImagemO QUE É LIBERDADE? por que chamam “tempo fora do trabalho” de tempo livre?
O QUE É LIBERDADE? por que chamam “tempo fora do trabalho” de tempo livre? Se isso é “tempo livre”, por que a gente chega nele exausto? Por que descanso parece prêmio? Por que a vida só começa “depois do expediente”? A palavra já entrega o golpe: tempo livre é o pedaacinho que sobra depois que o melhor do seu dia foi vendido. No papel, você “tem liberdade” porque escolhe o que fazer quando não está trabalhando. Na prática, muitas vezes esse “livre” é só tempo de recuperação: comer correndo, resolver pendência, pegar ônibus, cuidar da casa, cuidar dos outros, dormir — e repetir. O sistema gosta dessa ideia porque ela dá a impressão de equilíbrio: você vende seu tempo de manhã e “se realiza” à noite; você se espreme na jornada e “compensa” no fim de semana; você aguenta o 6x1 e “faz valer” nas migalhas de folga. Só que liberdade não é ter duas horas pra existir. Liberdade é poder decidir a própria vida sem o medo constante de faltar dinheiro, faltar saúde, faltar tempo. E isso não se resolve com “mindset” nem com “produtividade”. Se o trabalho toma a energia, o transporte toma o corpo, o custo de vida toma o salário e a dívida toma o futuro… que liberdade sobra? E ainda tem o truque moral: quando você descansa, vem a culpa. Como se descansar fosse preguiça. Como se viver fosse desvio. Como se a nossa função no mundo fosse “render”. A pergunta que assusta não é “o que você faz no tempo livre?”. É: por que a vida inteira precisa caber no resto? Se a gente quer liberdade de verdade, o debate é concreto: reduzir jornada, garantir direitos, acabar com o 6x1, salário digno, tempo pra cuidar, estudar, conviver, criar, participar da comunidade. Tempo não é luxo. Tempo é vida. E aí eu te pergunto: no seu dia, o que te rouba mais “tempo livre”? Trabalho, transporte, cansaço, cobrança, ou tudo junto? #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
ImagemMochila furtada dentro do banheiro do pátio da CSN.
Mochila furtada dentro do banheiro do pátio da CSN. Um trabalhador entrou no banheiro dentro do pátio pra tomar banho e deixou a mochila com os pertences do lado de fora. Quando saiu não estava mais lá. Levaram documentos, cartões, dinheiro, celular, chaves do carro e da casa, remédios, ferramentas, botina — “roubaram tudo”. O caso aconteceu em 18/12/2025, entre 19:10 e 19:20, no pátio de transportadoras ligado à CSN (Ponte Alta, Volta Redonda). E aí vem o golpe mais cruel: sem CNH, ele não consegue rodar, não consegue trabalhar. Conta não espera. Aluguel não espera. A vida não “pausa” só porque alguém te roubou dentro do local de trabalho. Quem tiver informações entrar em contato com a página. Boletim de ocorrência foi feito.
O Clube Umuarama, localizado no coração da Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, é um dos marcos históricos e sociais mais emblemáticos da "Cidade do Aço". Fundado na década de 1950 (especificamente em 1956), o clube foi originalmente concebido pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para atender engenheiros e técnicos, muitos deles norte-americanos, que trabalhavam na implantação da usina.
O Clube Umuarama, localizado no coração da Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, é um dos marcos históricos e sociais mais emblemáticos da "Cidade do Aço". Fundado na década de 1950 (especificamente em 1956), o clube foi originalmente concebido pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para atender engenheiros e técnicos, muitos deles norte-americanos, que trabalhavam na implantação da usina. Aqui estão os pontos principais que definem a trajetória do clube: História e Significado O nome "Umuarama", de origem tupi-guarani, carrega um significado poético: "lugar ensolarado, alto, de bom clima, para encontro de amigos". Por décadas, o clube cumpriu exatamente esse papel, sendo o centro da vida social de muitas famílias de Volta Redonda, palco de bailes memoráveis, carnavais de salão e competições esportivas. Patrimônio e Arquitetura Devido à sua importância histórica e cultural, a sede do Clube Umuarama foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural do Município pela Lei Municipal nº 5.951/2022. O objetivo do tombamento foi preservar não apenas a estrutura física, mas também o acervo e a memória esportiva e social que o local representa para a identidade da cidade. Mudanças Recentes Recentemente, o clube passou por um momento de transição importante. Em abril de 2024, após uma longa disputa judicial iniciada em 2014, a posse do imóvel foi reintegrada à CSN. Com isso, o espaço deixou de ser gerido pela associação de sócios que o administrava há décadas e voltou a integrar diretamente o patrimônio da siderúrgica. Localização e Estrutura Situado na Rua 43, o clube sempre se destacou por sua infraestrutura, que inclui: * Piscinas e áreas de lazer; * Ginásio poliesportivo e quadras de tênis; * Salões de festas que receberam grandes eventos culturais e shows nacionais.
ImagemO link está na bio
O link está na bio O VR Abanadona está chegando perto de 5 anos, ceescendo cada vez mais como um símbolo de resistência e luta. E para isso continuar crescendo eu preciso de ajuda. Muitos dizem "incrível o trabalho de vocês", mas o que poucos sabem é que há anos eu faço tudo sozinho, toda pesquisa, todo post, arte, texto, vídeo, edição, legenda. Cada viagem que preciso fazer para esse trabalho, cada deslocamento, tudo feito por mim, do meu bolso, do meu tempo, da minha mente. Todo processo no meu nome, meu CPF, minha porta, processo da CSN, do prefeito, do seu irmão... Agora peço aqui para quem puder, e achar importante esse trabalho, possa contribuir para que a gente siga crescendo, digo a gente, eu, você que acredita, a luta social... Independente de tudo seguirei fazendo o que faço, lutando e agradeço a todas e todos pelo apoio
ImagemBoa notícia: tem remédio pra rinite que pode sair de graça na Farmácia Popular.
Boa notícia: tem remédio pra rinite que pode sair de graça na Farmácia Popular. Má notícia: em Volta Redonda, a rinite não é “uma alergia”… é quase plano de assinatura do ar. A matéria lembra que dá pra pegar budesonida (32/50 mcg) e beclometasona nasal (50 mcg/dose) sem custo, e que basta ir numa farmácia credenciada com documento com foto + CPF + receita válida (SUS ou particular). Ótimo. Só que isso é o Estado ajudando a gente a aguentar a consequência — enquanto a cidade segue discutindo “normalidade” do pó preto e do ar pesado como se fosse clima. E não é “mimimi”. Tem estudo com dado: em Volta Redonda, aumento de material particulado (PM10/PTS) se associa a mais internações por doenças respiratórias — inclusive com impacto em crianças e idosos — e isso gera custo pro SUS. E o mais irônico: o trabalho destaca que a associação aparece mesmo quando os níveis não ultrapassam os limites legais. Então fica a pergunta que ninguém gosta: vai ser sempre assim? A gente pega remédio, compra bombinha, faz nebulização… e aceita que “respirar” aqui vem com rodapé? Serviço (sem enrolação): Farmácia credenciada + CPF + documento com foto + receita. E tem regra pra retirada por terceiros com autorização/documentos. Agora o básico que falta (VR): transparência do ar, fiscalização de verdade, e responsabilidade de quem emite — porque remédio não pode virar compensação permanente pra poluição. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
Poema de Antônio Paiva, recitado por Lúcio Mauro..
Poema de Antônio Paiva, recitado por Lúcio Mauro.. Natal no país mais desigual do mundo
Reportagem da TV Rio Sul no único dos anos 2000
Reportagem da TV Rio Sul no único dos anos 2000
ImagemJá que a CSN pagou absoltamentr nada por ele, porque o papai noel não pega e devolve pra cidade?
Já que a CSN pagou absoltamentr nada por ele, porque o papai noel não pega e devolve pra cidade?
A história da Rádio Siderúrgica de Volta Redonda (ZYD-8) é inseparável da própria construção da identidade da "Cidade do Aço". Inaugurada oficialmente em 28 de julho de 1948, a emissora nasceu sob a batuta da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em um período em que o rádio era o principal veículo de integração social e política do Brasil.
A história da Rádio Siderúrgica de Volta Redonda (ZYD-8) é inseparável da própria construção da identidade da "Cidade do Aço". Inaugurada oficialmente em 28 de julho de 1948, a emissora nasceu sob a batuta da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em um período em que o rádio era o principal veículo de integração social e política do Brasil. No contexto da "cidade-empresa", a rádio não servia apenas ao entretenimento; ela era o elo oficial entre a diretoria da usina e os milhares de operários que chegavam de todas as partes do país. Suas ondas curtas e médias levavam informações sobre turnos de trabalho, comunicados da empresa e notícias locais, mas também foram responsáveis por fomentar a cultura regional. A rádio possuía uma orquestra própria e auditórios que recebiam grandes nomes da música nacional, tornando-se o palco das aspirações artísticas do Vale do Paraíba. Programas memoráveis, radionovelas e a cobertura esportiva — que acompanhava desde os campeonatos amadores de operários até o crescimento do Volta Redonda FC — consolidaram a audiência. Para o morador da época, ouvir a Siderúrgica era um hábito que reforçava o sentimento de pertencimento a um projeto de nação industrializada. A emissora funcionava como uma "voz de família", onde anúncios de utilidade pública e parabéns aos aniversariantes do dia criavam um senso de comunidade único. Contudo, com o processo de privatização da CSN na década de 1990, o destino da rádio mudou drasticamente. A nova gestão da usina, focada na atividade fim da siderurgia, não viu mais sentido em manter um veículo de comunicação de massa com estrutura de rádio de auditório. Após décadas de protagonismo, a emissora foi descontinuada e seu legado físico e documental sofreu com o tempo, embora sua memória permaneça viva no imaginário dos antigos "siderúrgicos". A trajetória da Rádio Siderúrgica simboliza a era de ouro do rádio brasileiro e o auge do modelo desenvolvimentista em Volta Redonda. Hoje, ela é recordada como o alto-falante histórico que narrou o nascimento da maior siderúrgica da América Latina e deu voz ao povo que a construiu.
ImagemTrabalhadores do Hospital Regional relatam um absurdo: o “sindicato” some — mas o desconto aparece no contracheque.
Trabalhadores do Hospital Regional relatam um absurdo: o “sindicato” some — mas o desconto aparece no contracheque. Segundo relato de funcionária: a equipe tentou acesso ao sindicato (no Aterrado) para não cobrar R$ 60 por funcionário, mas o local estaria fechado e o contato não responde. Enquanto isso, o desconto segue. Se forem mesmo R$ 60 por cabeça, estamos falando de uma conta que pode chegar a R$ 78 mil em um único ciclo. E tem uma coisa ainda mais grave: há anos os trabalhadores do Hospital Regional enfrentam salários atrasados, insegurança e direitos atacados. A rotina é de aperto e humilhação. E quando a categoria mais precisa de defesa, negociação e presença… cadê o sindicato? Some na hora de lutar — mas aparece na hora de cobrar. Isso levanta perguntas simples (e urgentes): ➡️ Quem autorizou esse desconto? ➡️ Onde está a prestação de contas? ➡️ Cadê assembleia, ata, transparência, atendimento? ➡️ Como o trabalhador consegue cancelar se ninguém atende? ➡️ E por que, diante de tantos ataques, a entidade não aparece pra defender a categoria? Burocracia não pode virar armadilha. Quando o trabalhador precisa, o sistema some. Quando é pra cobrar, aparece na folha. É o “teatro do poder” funcionando — contra quem trabalha. 🚨 Importante: isso é uma denúncia baseada em relatos. Se você também foi descontado(a), confira seu contracheque e guarde provas (print do desconto, datas, tentativas de contato). 📩 Se você é do Hospital Regional e está passando por isso, mande relato sem se expor (sem nome, sem CPF). A gente junta tudo e cobra transparência pública. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
ImagemSe você não for RPA, Reda, intermitente...
Se você não for RPA, Reda, intermitente... A Prefeitura anunciou R$ 170 milhões “injetados” na economia entre 28/11 e 30/12: salário de novembro, 2ª parcela do 13º (15/12), salário de dezembro e férias (30/12). Boa notícia? Pra muita gente, sim. Mas tem um silêncio nessa manchete. Porque em Volta Redonda existe um exército de trabalhadores que mantém escola, saúde e serviços girando — sem estabilidade, muitas vezes por RPA ou contrato temporário (REDA). E quando chega o fim do ano, o “dinheiro na conta” do anúncio não vale igual pra todo mundo. Segundo a própria prefeitura são milhares nessa situação - gente que não tem 13º e férias como direito. Sem contar que o município mantém formalmente registro de temporários por REDA. Então a pergunta é simples: R$ 170 milhões para quem, exatamente? Quantos vão receber 13º e férias — e quantos vão passar dezembro trabalhando “como custo variável”, sem direito e sem segurança? Transparência de verdade é publicar: quantos são estatutários/CLT, quantos são RPA/temporários/terceirizados, e qual o plano com prazo para acabar com precarização e abrir concurso. Serviço público não se sustenta com recibo. Se a cidade funciona, quem faz funcionar merece direito. Sem contar a loucura e que é dizer que está injetando dinheiro quando simplesmente tá pagando salários e direitos mínimos há alguns. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
ImagemVR vai ganhar Museu do Videogame e Museu da Ciência. E o museu de Volta Redonda? Com informações da @folhadoaco
VR vai ganhar Museu do Videogame e Museu da Ciência. E o museu de Volta Redonda? Com informações da @folhadoaco Notícia boa primeiro: todo espaço de cultura, ciência e tecnologia é bem-vindo. Um Museu do Videogame pode virar ponte pra educação, memória digital, oficinas e acesso à tecnologia — e vai ocupar a antiga sede do bloco Os Caretas, um lugar carregado de história afetiva do nosso carnaval e do nosso povo. Jornal Folha do Aço E o Museu da Ciência e Tecnologia (no Laranjal, ao lado do Teatro da Fevre) é um investimento grande, com planetário e proposta de educação científica acessível — a própria prefeitura já dizia que a obra estava com 95% da parte civil concluída. Prefeitura Municipal de Volta Redonda +1 Agora vem a pergunta que incomoda: como Volta Redonda consegue criar museus “do futuro” antes de ter um museu da própria cidade? Antes de termos um espaço permanente pra contar a nossa história — a cidade do aço, os trabalhadores, os bairros, as migrações, as lutas, as greves, a memória do rio, o patrimônio abandonado, a privatização que ainda sangra a cidade — a gente vai empilhando projetos que parecem neutros, “modernos”, “inovadores”. E não é sobre atacar esses museus. É sobre entender que memória também é política pública. Quando uma cidade não tem um museu da própria história, ela vira refém de duas coisas: marketing oficial (a cidade que só existe nas peças de propaganda) esquecimento planejado (o que não se registra, ninguém cobra; o que não se conta, pode ser reescrito) Museu não é enfeite. Museu é direito à verdade do território. Então a proposta é simples e justa: Museu da Cidade de Volta Redonda — Museu da Memória Operária e Popular. Com acervo vivo, depoimentos, fotos, documentos, mapão dos patrimônios, linha do tempo das lutas e do abandono — e um eixo permanente: quem construiu essa cidade? quem lucrou? quem pagou a conta? Se você apoia essa ideia, comenta: qual parte da história de VR tem que entrar nesse museu? E marca alguém que guarda foto, recorte, lembrança, memória — porque memória é coletiva. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
O Recreio do trabalhador. Presente da Privatização #voltaredonda #csn
O Recreio do trabalhador. Presente da Privatização #voltaredonda #csn
ImagemVocê viu a “polêmica das Havaianas”? Um comercial com a Fernanda Torres fez um trocadilho: em vez de “começar 2026 com o pé direito”, ela deseja que a gente comece “com os dois pés” — na estrada, na luta, “com tudo”.
Você viu a “polêmica das Havaianas”? Um comercial com a Fernanda Torres fez um trocadilho: em vez de “começar 2026 com o pé direito”, ela deseja que a gente comece “com os dois pés” — na estrada, na luta, “com tudo”. InfoMoney Aí começa o teatro: políticos e influenciadores da direita trataram a frase como provocação ideológica e puxaram boicote (Eduardo Bolsonaro jogando o chinelo no lixo; Nikolas Ferreira fazendo trocadilho com o slogan). InfoMoney +2 InfoMoney +2 Do outro lado, parlamentares da esquerda responderam — alguns lembrando que boicote pode atingir trabalhador, outros preferindo a ironia e a zoeira. CartaCapital E a marca? A marca ganha o que sempre quis: atenção grátis, disputa emocional e gente “vestindo time” por um produto. Enquanto isso, o mercado reage: ações da Alpargatas oscilaram e a empresa chegou a perder cerca de R$ 152 milhões em valor num dia, na esteira da gritaria e do boicote. InfoMoney Só que a verdade é simples e incômoda: marca não tem ideologia — tem meta. Se existe “lado” de empresa, é o lado do lucro. Se hoje convém parecer “descolada”, ela parece. Se amanhã convém pedir desculpa e mudar a campanha, ela muda. O marketing não é militância: é ferramenta de venda. Hoje as ações caem, amanhã se recupera, uma galera ganha dinheiro com a especulação na bolsa e daqui a pouco todo mundo esquece disso e usa a marca novamente... A “falsa ira” é isso: um teatro de consumo pra substituir a política de verdade — a política que mexe na estrutura. Porque a luta que assusta não é “pé direito” vs “pé esquerdo”. É classe contra classe: quem vive do trabalho contra quem vive do nosso trabalho. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
Salário intermitente e assim, chega férias acaba contrato acaba tudo. É isso que estamos fazendo com nossas merendeiras...
Salário intermitente e assim, chega férias acaba contrato acaba tudo. É isso que estamos fazendo com nossas merendeiras...
ImagemSabe por quanto ele foi "vendido"? ZERO
Sabe por quanto ele foi "vendido"? ZERO O Centro de Puericultura não nasceu como “ativo”. Nasceu como sonho de cidade — aquele projeto varguista de construir Volta Redonda como símbolo nacional: indústria, sim, mas também saúde pública, infância, cuidado e futuro. Esse tipo de equipamento não caiu do céu nem saiu do bolso de acionista. Foi erguido com dinheiro público, num contexto de Estado planejando território, desapropriando, urbanizando, construindo rede de serviços. Era parte do pacto: se a cidade seria atravessada pela máquina do aço, ela precisaria ter estrutura social para sustentar as famílias trabalhadoras. Por décadas, o Centro de Puericultura foi isso: porta de entrada do cuidado. Atendimento, acompanhamento, proteção da infância — gente de verdade, histórias reais, mães, pais, crianças, bairro, vida. Um equipamento que “não dá lucro”, mas dá sociedade. E aí vem a privatização. E com ela vem o truque da planilha. No mundo da avaliação financeira, aquilo que não gera caixa vira “custo”. E aquilo que é terra, prédio e localização — se lançado como “valor contábil”, ou como “bem não operacional” — pode virar uma linha fria no Excel. Um patrimônio social construído pelo Estado e vivido pelo povo passa a ser tratado como estoque imobiliário, “oportunidade”, “ativo para monetização”. É aqui que a ferida abre de novo. Porque quando dizem “é dela porque ela comprou”, a pergunta que ninguém quer responder é: comprou por quanto? Pagou o preço real do que aquilo representa? Ou levou junto, como brinde, um pedaço da cidade que foi construído com dinheiro público e função pública? O Centro de Puericultura é o símbolo perfeito dessa injustiça: o que era direito vira ativo. O que era cuidado vira especulação. O que era futuro das famílias vira número em planilha. E a cidade fica olhando, décadas depois, o próprio patrimônio social ser tratado como mercadoria — enquanto a conta do cuidado volta pro povo: no SUS, na fila, na falta, no abandono. Privatização: a ferida aberta. Porque tem coisa que não se vende. E tem coisa que, mesmo “no papel”, nunca deveria ter sido entregue. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
ImagemPrioridades...
Prioridades... Volta Redonda deixou a Dívida Ativa virar um monstro. E não foi por falta de aviso: foi por escolha política, por um modelo de cobrança seletivo que aperta o pequeno e passa pano pro grande. Hoje, quando a gente olha os dados consolidados, aparece o que tentam esconder no discurso: existe um núcleo bilionário de dívidas empresariais, concentrado em poucos setores poderosos — transporte, saúde privada, construção pesada, grandes grupos. É uma crise sistêmica, não “casos isolados”. E enquanto esses gigantes empurram milhões por anos, a Prefeitura corre atrás de quem deve muito pouco. Na lista de pessoas físicas (e espólios), tem registro de débito de R$ 5,35, R$ 36,55, R$ 62,90, R$ 92,17, R$ 184,36… valores que, muitas vezes, nem pagam o custo da máquina de cobrança. Isso vira um mecanismo cruel: a Prefeitura vira cão com o devedor frágil, mas fica mansa com quem tem advogado, poder e capacidade de arrastar tudo no tempo. O resultado é previsível: dívida grande vira bola de neve, algumas empresas acumulam tanto que desaparecem, mudam de CNPJ, entram em crise — e a cidade fica com o prejuízo. Quem paga é o povo: menos dinheiro para posto de saúde, menos estrutura na escola, rua abandonada, serviço público travado. A cidade paga duas vezes: com imposto e com sofrimento. Se a Prefeitura quer ser séria, tem que inverter a lógica: transparência total, ranking público dos maiores devedores, metas de recuperação, cobrança proporcional, garantia real quando for o caso — e, ao mesmo tempo, limpeza inteligente das microdívidas que só servem pra inflar estatística e punir quem já está no limite. Justiça fiscal não é perseguir o pequeno. É enfrentar o grande. #ÉLUTA #RespiraFundo #VoltaRedonda #JustiçaFiscal #DívidaAtiva Transparência
ImagemVOLTA REDONDA, A CIDADE DO LAÇO 🎁
VOLTA REDONDA, A CIDADE DO LAÇO 🎁 Dizem que foi venda. Mas quando a gente olha com atenção, parece mais presente. Na privatização da CSN, não levaram só a usina. A cidade veio junto — embrulhada. Hospital, escola técnica, centro de puericultura, clubes e grandes áreas de terra entraram no mesmo pacote. Só que o preço foi calculado pelo fluxo de caixa do aço. E nessa lógica fria de planilha, o que não gera lucro direto vira custo, vira peso, vira zero. O social some. O urbano encolhe. A vida não conta. Assim, o discurso do “é dela porque comprou” começa a rachar. Porque comprar é pagar o valor real. E quando hospital e escola aparecem como despesa, quando a terra entra pelo valor contábil depreciado, o que acontece? O leilão fica mais barato — e o patrimônio coletivo vira bônus. Por isso a ironia da nossa arte: Volta Redonda, cidade do laço. Um laço de presente amarrando o que era direito, memória e cidade. Um Natal eterno onde poucos ganham e muitos pagam a conta depois — no SUS lotado, na escola sucateada, na cidade sem espaço público e sem reparação. Não é nostalgia. É política pública. Separar ativos antes do leilão era possível. Precificar a cidade era necessário. Não foi feito. E o resultado é essa ferida aberta que atravessa décadas. A pergunta que fica não é ideológica. É simples e incômoda: se não foi pago a preço de mercado, foi compra ou foi presente? Privatização não é passado. É presente — embrulhado, com laço e tudo. E cidade não é mercadoria. Privatização: a ferida aberta. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar
ImagemNovela de mal gosto no hospital regional
Novela de mal gosto no hospital regional Mais uma vez, os trabalhadores do Hospital Regional sendo feitos de besta. Sexta ers pra cair a segunda parcela do décimo terceiro. Em vez de presente de fim de ano, veio o quê? Nada. Salário pela metade e silêncio do RH. Depois de DOIS anos sem aumento salarial, o “grande acordo” foi: 5,18% em cima do salário; R$ 10 de aumento no cartão alimentação. Cinco vírgula dezoito por cento depois de dois anos é quase um pedido de desculpa em voz baixa. E R$ 10 no cartão alimentação em 2024 é o quê? Uma banda de pão e um café, se der sorte. Enquanto isso, o recado pros trabalhadores é aquele de sempre: vocês se viram em plantão, dobram turno, seguram hospital lotado, “quase se arrebentam” de tanto trabalhar… e em troca recebem salário atrasado, direito negado e promessa murcha. Pra completar o pacote “fim de ano com cheiro de naftalina”, ainda teve “sorteio” de panetone. Outras empresas dão cesta básica, dão bônus, dão algum reconhecimento. Aqui é na base da rifa: quem der sorte leva um panetone e, quem sabe, esquece que o salário não caiu inteiro. A mensagem que a gestão passa é clara: o trabalhador é bom pra carregar o hospital nas costas, mas não merece salário digno, respeito nem segurança mínima pra fechar o mês. Nós não aceitamos isso como “normal”. 📢 Pagamento IMEDIATO do que falta da segunda parcela do 13º; Regularização dos salários atrasados; Política de reajuste séria, anual de verdade, que respeite quem faz o hospital funcionar. Se você é trabalhador(a) do Hospital Regional e foi atingido por essa situação, envie seu relato (com sigilo) pra gente: ✍️ informe função (sem nome), setor (se quiser), valor que caiu e o que ficou faltando. Se puder, manda print do contracheque com dados pessoais apagados. Quem salva vidas merece respeito. Não é panetone de sorteio que paga conta de luz, aluguel e mercado. #ÉLUTA #VoltaRedonda #HospitalRegional #TrabalhadoresDaSaúde #DécimoTerceiro
A morte do sentido
A morte do sentido Essa situação é o retrato de uma cidade que vem há décadas tentando apagar o seu passado. Volta Redonda nasceu de um pacto histórico do Brasil na Segunda Guerra: siderurgia, estratégia, conflito, envio de soldados, construção de cidade. Isso é pesado, complexo, cheio de dor, trabalho e política. E aí, na decoração, a gente coloca um Papai Noel inflável em cima de um avião de guerra como se fosse só “fofinho”. Não é sobre “estragar o Natal”. É sobre o que a gente vira quando perde a memória. Quando a cidade não tem museu, não tem preservação, não tem política pública de memória — sobra o quê? Enfeite sem сцntexto. Sobram símbolos usados como brinquedo. Sobra marketing. No Dr. Strangelove, tem a cena do homem “montando” a bomba, comemorando enquanto o mundo cai. É engraçado por 2 segundos… e depois dá um frio na espinha. Porque o absurdo ali é um retrato: a gente aprende a “amar a bomba”, a normalizar o desastre, a fazer piada do que deveria ser lembrado com responsabilidade. VR não precisa viver de passado. Mas precisa respeitar o que construiu a cidade. Memória não é nostalgia: é proteção contra repetir erros. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar (Se você concorda: comenta “MEMÓRIA” e marca alguém que vive dizendo que VR “não tem história”.) #VoltaRedonda #Memória #Patrimônio #História CSN Cultura CidadeSemMuseu ÉLUTA
ImagemEssa situação é o retrato de uma cidade que vem há décadas tentando apagar o seu passado.
Essa situação é o retrato de uma cidade que vem há décadas tentando apagar o seu passado. Volta Redonda nasceu de um pacto histórico do Brasil na Segunda Guerra: siderurgia, estratégia, conflito, envio de soldados, construção de cidade. Isso é pesado, complexo, cheio de dor, trabalho e política. E aí, na decoração, a gente coloca um Papai Noel inflável em cima de um avião de guerra como se fosse só “fofinho”. Não é sobre “estragar o Natal”. É sobre o que a gente vira quando perde a memória. Quando a cidade não tem museu, não tem preservação, não tem política pública de memória — sobra o quê? Enfeite sem сцntexto. Sobram símbolos usados como brinquedo. Sobra marketing. No Dr. Strangelove, tem a cena do homem “montando” a bomba, comemorando enquanto o mundo cai. É engraçado por 2 segundos… e depois dá um frio na espinha. Porque o absurdo ali é um retrato: a gente aprende a “amar a bomba”, a normalizar o desastre, a fazer piada do que deveria ser lembrado com responsabilidade. VR não precisa viver de passado. Mas precisa respeitar o que construiu a cidade. Memória não é nostalgia: é proteção contra repetir erros. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar (Se você concorda: comenta “MEMÓRIA” e marca alguém que vive dizendo que VR “não tem história”.) #VoltaRedonda #Memória #Patrimônio #História CSN Cultura CidadeSemMuseu ÉLUTA
