Boa notícia: tem remédio pra rinite que pode sair de graça na Farmácia Popular.
Boa notícia: tem remédio pra rinite que pode sair de graça na Farmácia Popular. Má notícia: em Volta Redonda, a rinite não é “uma alergia”… é quase plano de assinatura do ar. A matéria lembra que dá pra pegar budesonida (32/50 mcg) e beclometasona nasal (50 mcg/dose) sem custo, e que basta ir numa farmácia credenciada com documento com foto + CPF + receita válida (SUS ou particular). Ótimo. Só que isso é o Estado ajudando a gente a aguentar a consequência — enquanto a cidade segue discutindo “normalidade” do pó preto e do ar pesado como se fosse clima. E não é “mimimi”. Tem estudo com dado: em Volta Redonda, aumento de material particulado (PM10/PTS) se associa a mais internações por doenças respiratórias — inclusive com impacto em crianças e idosos — e isso gera custo pro SUS. E o mais irônico: o trabalho destaca que a associação aparece mesmo quando os níveis não ultrapassam os limites legais. Então fica a pergunta que ninguém gosta: vai ser sempre assim? A gente pega remédio, compra bombinha, faz nebulização… e aceita que “respirar” aqui vem com rodapé? Serviço (sem enrolação): Farmácia credenciada + CPF + documento com foto + receita. E tem regra pra retirada por terceiros com autorização/documentos. Agora o básico que falta (VR): transparência do ar, fiscalização de verdade, e responsabilidade de quem emite — porque remédio não pode virar compensação permanente pra poluição. #ÉLUTA — Escutar • Cuidar • Organizar

