Prioridades...
Prioridades... Volta Redonda deixou a Dívida Ativa virar um monstro. E não foi por falta de aviso: foi por escolha política, por um modelo de cobrança seletivo que aperta o pequeno e passa pano pro grande. Hoje, quando a gente olha os dados consolidados, aparece o que tentam esconder no discurso: existe um núcleo bilionário de dívidas empresariais, concentrado em poucos setores poderosos — transporte, saúde privada, construção pesada, grandes grupos. É uma crise sistêmica, não “casos isolados”. E enquanto esses gigantes empurram milhões por anos, a Prefeitura corre atrás de quem deve muito pouco. Na lista de pessoas físicas (e espólios), tem registro de débito de R$ 5,35, R$ 36,55, R$ 62,90, R$ 92,17, R$ 184,36… valores que, muitas vezes, nem pagam o custo da máquina de cobrança. Isso vira um mecanismo cruel: a Prefeitura vira cão com o devedor frágil, mas fica mansa com quem tem advogado, poder e capacidade de arrastar tudo no tempo. O resultado é previsível: dívida grande vira bola de neve, algumas empresas acumulam tanto que desaparecem, mudam de CNPJ, entram em crise — e a cidade fica com o prejuízo. Quem paga é o povo: menos dinheiro para posto de saúde, menos estrutura na escola, rua abandonada, serviço público travado. A cidade paga duas vezes: com imposto e com sofrimento. Se a Prefeitura quer ser séria, tem que inverter a lógica: transparência total, ranking público dos maiores devedores, metas de recuperação, cobrança proporcional, garantia real quando for o caso — e, ao mesmo tempo, limpeza inteligente das microdívidas que só servem pra inflar estatística e punir quem já está no limite. Justiça fiscal não é perseguir o pequeno. É enfrentar o grande. #ÉLUTA #RespiraFundo #VoltaRedonda #JustiçaFiscal #DívidaAtiva Transparência

